A cada dia que passa, o assunto de finanças tem ficado em evidência. Em cenários como os de crise financeira e de instabilidade de empregos, se torna ainda mais fundamental que a educação financeira faça parte da vida de todos os brasileiros.

Se você deseja ter uma vida financeira equilibrada, pedimos para que você não deixe de nos acompanhar, pois temos sempre conteúdos novos para te ajudar nessa missão.

Hoje não é diferente, iremos falar do fundo de emergência e quais os melhores investimentos para começar a adotar essa atividade como parte de suas práticas diárias.

Essa é uma prática fundamental para manter as finanças em ordem, e vamos te mostrar porque daqui a pouco. Mas antes, precisamos te explicar algumas coisas. O fundo de emergência é uma reserva de dinheiro que você faz. E ela realmente é muito necessária.

A poupança costuma ser o meio utilizado por muitos brasileiros, mas ela nem sempre é a melhor opção. Isso porque ela não tem rendido nada ou quase nada, o que faz com que você perca o valor do seu dinheiro. Mas hoje iremos te contar onde investir para o fundo de investimento.

Quer saber mais, continue com a gente!

Para que serve o fundo de emergência?

Você sabe como o fundo de emergência funciona? Se não, vamos te contar. Um dos hábitos mais fundamentais para uma vida financeira estável é o controle do orçamento. É fundamental que você estabeleça e organize todos os seus gastos, tanto de despesas fixas como daquelas mais eventuais.

Se você já coloca essa questão em prática no seu dia a dia, já conhece a importância de ter essa atitude. Então… sabe quando você sabe exatamente em quanto fica suas despesas mensais e espera contar com esses gastos? Pois é, você já deve ter percebido, que, às vezes, por necessidade o valor calculado pode ser extrapolado.

Isso acontece porque há algumas despesas que aparecem de repente, como um conserto de um carro ou uma despesa médica que você não previa.

Ou até mesmo aqueles casos em que você perde sua fonte de renda e não tem como tirar dinheiro de outro lugar. Isso acontece com muita gente, não é mesmo?

É por essas razões e tantas outras que o planejamento financeiro se torna fundamental. Mas não basta usar o seu dinheiro apenas para essas despesas fixas, pois pode ser que adversidades da vida, como as que citamos, te peguem desprevenido. E é aí que o fundo de emergência entra.

Ele é fundamental para que você esteja preparado para essas questões que não estão no controle. Pois se você não estiver preparado, os resultados podem ser bem catastróficos. Isso inclui até mesmo as dívidas.

Como calcular o fundo de emergência

O fundo de emergência não funciona simplesmente como uma poupança em que você deposita apenas para deixar guardado e só.

Ele tem um objetivo muito claro, uma meta que você precisa cumprir. Antes mesmo de começar a investir para criar ou aumentar o seu patrimônio, você deve adotar essa prática.

A meta é que você esteja preparado para um momento muito adverso como não ter renda nenhuma. Para isso, você deve estipular em média o valor de suas despesas fixas mensais. Você precisa juntar um valor equivalente a pelo menos 6 meses.

Se você funcionário público concursado, por conta da estabilidade, pode ser menos tempo, cerca de 3 ou 4 meses. Mas agora se você for autônomo e não tem nenhuma garantia ou benefício como o FGTS ou Seguro Desemprego, a coisa muda de figura. Pense num valor que cubra as despesas entre 9 e 12 meses, pois a sua instabilidade é maior.

Vamos supor que, ao somar despesas como supermercado, aluguel, IPTU, água, luz e internet, você gaste 3 mil reais por mês.

Sabendo disso, você vai multiplicar pelos meses necessários, o que daria pelo menos 18 mil reais de fundo de emergência. Entendeu? A fórmula seria mais ou menos assim:

Valor das despesas mensais x quantidade de meses necessários = valor do fundo de emergência.

Fundo de emergência: onde investir

Agora vamos ao ponto chave desse conteúdo. Nós te explicamos que a poupança não tem sido a melhor escolha para montar o fundo de emergência, lembra? Agora vamos te mostrar quais são os melhores investimentos para fundo de emergência.

Para escolher o melhor para você é bom pensar em fatores como liquidez. Muitos investimentos têm um prazo logo para “sacá-lo” e se você sacar antes, perderá o rendimento.

Por isso, é importante que você selecione um com facilidade de resgate, já que esse dinheiro será usado para emergência e nunca sabemos como e quando ela pode aparecer, certo?

Vamos conhecer as opções para criar seu fundo de emergência?

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um título emitido pelo governo federal. É como se você emprestasse um dinheiro para o país para usar em investimentos em áreas de necessidade no país e ele te pagasse com juros, sabe? Nele seu dinheiro renderá a partir da Taxa Selic.

Ele liquidez diária então todo dia seu dinheiro vai render nessa taxa que comentamos, que fica em torno de 3,75% anuais. O interessante é que você não perde quase nada ao resgatar antes do tempo. O governo recompra seu título e no dia útil seguinte o valor já está em sua conta.

CDB

CDB é uma sigla que significa Certificado de Depósito Bancário. Ele também funciona como se você estivesse emprestando dinheiro, só para os bancos. Eles usam esse dinheiro para serviços de crédito como o financiamento.

Há algumas modalidades dentro desse tipo de investimento, mas você deve escolher o de liquidez diária. Essa opção é muito vantajosa, pois além de ter taxas interessantes, você está assegurado.

Isso porque, caso a empresa quebre, o Fundo Garantidor de Crédito não deixa que você saia no prejuízo e você terá os seus rendimentos.

LCI e LCA

LCI e LCA significam respectivamente Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio. Ao comprar esses títulos de renda fixa, você estará emprestando dinheiro para que esses setores recebam investimentos.

Ele tem um rendimento muito semelhante ao do CDB. A diferença é na tributação, pois na LCI e na LCA você não paga impostos sobre o valor total dos seus rendimentos. Só não se esqueça de escolher os de liquidez diária, pois sem essa condição a ideia de fundo de emergência não funciona.

Fundos de renda fixa

Aqui acontece a compra de títulos, como em alguns exemplos que demos anteriormente, você aplica o seu dinheiro e ele pode ser usado para comprar títulos do Tesouro Direto, por exemplo. Mas aí você me pergunta: então, qual a diferença, porque eu já não posso investir diretamente?

A diferença é que aqui você terá acesso a um gestor, um profissional capacitado e preparado para identificar as tendências de mercado mais vantajosas.

Assim, ele consegue aplicar o seu dinheiro nas melhores opções de investimento de acordo com as movimentações do mercado financeiro.

Um ponto de atenção é que esse investimento não possui a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, por isso, você deve checar a reputação do gestor.

Fundos DI

Outra boa opção para o fundo de emergência são os fundos DI são aplicações que rendem de acordo com a taxa CDI e com a Taxa Selic, que é referente a empréstimos que bancos fazem a outros bancos.

Ele é composto de diversos fundos que funcionam a partir dessas taxas e rendem a partir de como elas estão: subindo ou descendo.

Ele é um investimento coletivo, então você adquire cotas daquele fundo e outras pessoas também estarão investindo nas outras partes que compõem a totalidade.

Tudo isso será organizado por um gestor, para que ele faça as movimentações e escolhas necessárias. O resgate em alguns casos pode ser, inclusive, imediato, o que é fundamental para um fundo de emergência.

Conclusão

Este conteúdo foi criado para que você entendesse a importância de investimentos para criar fundo de emergência e te mostrar as melhores opções.

Ter essa prática é fundamental para estar assegurado em situações que fogem ao nosso controle e podem ter como consequência muitos stress e dívidas.

Esperamos que tenha ficado tudo claro. Mas se restar alguma dúvida não deixe de nos enviar uma mensagem. Aproveite e confira outros conteúdos em nosso site que te ajudarão a manter a sua vida financeira em dia.

Até o próximo post!