A poupança é como uma ilha segura, levando pessoas de diversas situações financeiras pelo Brasil a escolherem-na por uma série de motivos.

Apesar disso, há uma série de questões que impactam diretamente os retornos que ela pode propiciar para as pessoas.

Entretanto, é comum ver que poucas realmente estão cientes de como a caderneta está se moldando constantemente. Criando uma geração que desconhece e pode afetar a forma como elas lidam com as finanças pessoais.

Para ajudar a descomplicar de vez esse assunto, criamos um guia completo para você conhecer tudo sobre ela, veja!

O que é poupança?

Também chamada de aforro, a poupança é aquela parcela da remuneração das pessoas que não é consumida no decorrer dos meses.

Além disso, ela também é utilizada como indicador econômico para demonstrar como está se saindo o país.

Afinal, para uma taxa alta de pessoas poupando, é preciso ter dinheiro sobrando e isso é reflexo de diversos atributos positivos como a alta taxa de emprego, entre outros. Começou a se popularizar no mundo a pouco tempo e já faz adeptos nos quatro cantos dele.

Dessa forma, ele é um dos principais investimentos do país, por ter uma característica muito boa que é a garantia de depósitos feita pela FGC( Fundo Garantidor de Créditos).

Vantagens e desvantagens de se ter uma poupança

Antes de qualquer decisão sobre essa maneira de guardar dinheiro, vejamos os principais pontos positivos em

Liquidez: Sacar a todo momento é o que faz a poupança ser a queridinha de muitas pessoas.

Segurança: Protegida pelas instituições financeiras, você tem uma garantia extra de que seu dinheiro não irá sumir, mas vale lembrar que o teto definido pelo FGC é de 250 mil reais. Como nem tudo é perfeito, veja as principais desvantagens que as pessoas relatam em contramão da poupança

Baixos retornos: Infelizmente, muitas pessoas precisam de um retorno alto para compensar o aporte e não conseguem encontrar isso na poupança.

Sem benefícios: Poucos incentivos são destinados para as pessoas que guardam parte do que recebem.

Agora que você já conhece todas as vantagens e desvantagens da caderneta de poupança, veja como criar uma para você!

Como criar uma poupança?

A primeira coisa a ser considerada é por qual banco você pretende criar um conta poupança, os mais populares atualmente são:

  • ITAÚ.
  • Banco do Brasil.
  • Santander.
  • Bradesco.
  • Caixa.

Uma maneira que é usada por todos este é a criação da conta, irão solicitar para você os seguintes documentos:

  • CPF.
  • RG.
  • Telefone.
  • Email.
  • Comprovante de endereço.

Por fim, você receberá um cartão que dará poder para você realizar saques quando quiser e o saldo da conta permitir.

O lado positivo da poupança é que não há uma consulta do seu CPF para que a conta seja criada. Assim, você pode ficar feliz, afinal, não terá chance de interferir no seu Score do Serasa.

O que é a Taxa Selic?

Publicada em 1999 pelo Banco Central, a Taxa Selic é uma média a partir dos financiamentos realizados em um dia e lastreados em títulos públicos federais. Por isso, vem o nome Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.

Ela impacta diretamente a economia em duas situações:

  • Na alta: Desestimula o consumo e ajuda a frear operações que envolvem crédito.
  • Na baixa: Estimula o consumo das famílias que conseguem mais facilidade de crédito.

Outra taxa que você precisa conhecer em relação à poupança é a Taxa Referencial, criada nos anos 90, é uma forma que o governo criou para determinar o cálculo do FGTS, poupança e os títulos de capitalização.

Porque a Taxa Selic importa?

Poucos conhecem, mas a taxa de rentabilidade da poupança é determinada pela variação da Taxa Selic.

Assim, segue as seguintes regras:

  • Taxa Selic abaixo de 8,5%: A rentabilidade é resultado da soma entre a Taxa Referencial e 70% do valor da Taxa Selic.
  • Quando está acima de 8,5%: A rentabilidade é resultado da soma entre a Taxa Referencial e um adicional de 0,5% ao mês.

Por este motivo, quando o valor de Selic sobe demais, acaba comprometendo significativamente a rentabilidade da poupança

Levando ainda mais pessoas a abandonarem essa forma de investimento em troca de outras com graus de facilidade próximos e um retorno maior.

De tudo que vimos até aqui e ainda assim, não está satisfeito com a poupança, já temos à disposição uma infinidade de aportes fáceis de serem realizados.

Há muitos bancos digitais que já utilizam outras formas de rentabilizar o dinheiro que seus clientes tem guardados em conta, entre as principais alternativas estão:

  • CDB.
  • CDI.
  • Tesouro Direto
  • Fundos imobiliários.
  • Fundos de investimento.
  • Dividendos.

Bom ou ruim, seu perfil de investidor determinará se você irá continuar com a poupança ou migrar para outras soluções.

Porém, fique atento às regras para a declaração do imposto de renda para cada modalidade. Deste modo, você evita problemas com a Receita Federal e impede também de cair na malha fina.

Mitos e Verdades sobre a poupança

A poupança tem mensalidade?
Não, você pode usar os anos que forem necessários sem precisar pagar 1 real pela utilização.

A poupança tem algum rendimento real?
Para tirar a prova real disso, você precisará ver como está a taxa de retorno da poupança e comparar com o preço da inflação.

Menores de idade podem ter poupança?
Sim, mas atente-se às regras que cada banco impõe para isso se concretizar.

Quando começa a rentabilizar meu aporte?
De maneira geral, apenas 30 dias depois de você ter feito o depósito.

Bancos diferentes conseguem oferecer rentabilidades maiores?
Não, qualquer um que você procurar para criar uma conta terá o mesmo retorno.

Conclusão

O nome parece simples, mas como você viu ao longo de todo o texto, a poupança é muito mais do que apenas guardar dinheiro, com assuntos interligados em todo o ecossistema econômico que vivemos.

Por isso, parabenize-se por se aprofundar em um conteúdo tão presente no cotidiano das pessoas.

Estes pequenos passos dados todos os dias, irão brindar você e as pessoas que você tem contato constantemente sobre os problemas que as finanças pessoais podem causar na sociedade.

Agora, você precisa também ter um papel ativo na democratização dos conhecimentos acerca da poupança, compartilhe esse artigo nas suas redes sociais.