O banco Central, pode cortar a taxa básica de juros mais uma vez este ano, Roberto Campos Neto presidente da bc, indica que se necessário a taxa será reduzida para facilitar a oferta de crédito no Brasil.
O aumento do “medo” dos banco em dar crédito será monitorado pelo banco central que reduzira a taxa para que isso não aconteça e a economia continue tentando se recuperar
Para Campos Neto a oferta de crédito pelos bancos privados começou a fluir no Brasil. O economista se mostrou aliviado com a melhora do crédito e salientou como o Banco Central consiga enxergar com mais clareza o cenário que até pouco tempo antes estava muito nebuloso.
O problema que a oferta de crédito enfrenta é o medo que o isolamento graças a pandemia perdure por mais tempo, aumentando assim o índice de inadimplência, uma vez que as pessoas priorizam certas contas ou ate mesmo continuar com o dinheiro em mãos para quaisquer emergências.
Entretanto o Presidente do bc evitou datar quando a situação do convid se normalizará no país.
O contraponto são os bancos públicos que conseguem agir mais facilmente nessa situação
“Nós entendemos que o Brasil liberou liquidez cedo e em mais quantidade e isso deve começar a fluir. Isso não significa que o preço do crédito será como antes.
Haverá um prêmio de risco” Economia começará a se recuperar no quarto trimestre.
Roberto Campos ainda afirma que a taxa de juros ainda consegue controlar a economia por bastante tempo. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) está prevista para maio.
Especialistas preveem mais uma queda da taxa que terminaria o ano por volta de 3% a 3,25%
BANCO CENTRAL PODERÁ COMPRAR TÍTULOS DA DÍVIDA PRIVADOS
O presidente do Banco Central explicou como a dificuldade de o crédito chegar no mercado não é apenas um fenômeno brasileiro, mas ocorre em vários outros países do mundo o presidente do Banco Central também previu a possibilidade de entrar no mercado comprando crédito diretamente das empresas.
Uma proposta que atualmente estaria tramitando na Câmara dos Deputados, e que daria um maior poder de controle ao país, caso a medida seja aprovada o governo poderá intervir diretamente nas empresas que mais precisam
Por outro lado, o economista negou a possibilidade que o governo possa adotar medidas de controles de capitais para tentar evitar uma alta ainda maior do dólar, mesmo sendo discutido por vários outros paises emergentes que viram suas moedas sendo altamente desvalorizadas em relação ao dólar.
“Não passa pela cabeça do Banco Central estabelecer política de controle de capitais”