No meio da pandemia a Câmara do Deputados discute aumentar 50% ao benefício do Bolsa família, medida proposta pelo deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), seria válida apenas enquanto durasse o isolamento e os problemas econômicos relacionados.
Esta medida é necessária em razão da insuficiência do programa nos moldes atuais. Segundo o deputado, os beneficiários do programa não conseguiram complementar a renda com trabalhos informais.
“Nada mais justo que a população mais carente receba um valor pouco superior enquanto as pessoas devem se recolher em casas”, declarou Frota.
Projeto amplia Lei do Bolsa Família
O auxílio do governo, que atende setores em situação de extrema pobreza ou pobreza, contempla famílias com renda por pessoa de até R$ 178 mensais. Sendo concedido um benefício de R$200 em media para da cada família.
Não satisfeito com o alcance do benefício o governo decidiu incluir mais 1,2 milhões de famílias no programa assistencial, medida realizada para tentar combater os efeitos econômicos da pandemia de covid-19 no país.
Pedreiros, serventes, manicures, desempregados, agricultores são novos contemplados uma vez que estão sem condições de trabalho, medida do governo para tentar manter o isolamento social em medidas aceitáveis.
Agora são mais de 14 milhões de famílias dependentes do bolsa família.
Governo pagará auxílio emergencial
Juntamente com o aumento do bolsa família, a caixa já iniciou o pagamento do “coronavoucher”, auxílio emergencial que contemplará mais de 6 milhões de pessoas, seguindo a data de recebimento do bolsa família, pessoas já cadastradas no programa do governo não precisarão fazer nenhum outro tipo de cadastro para receber o novo benefício.
Até o final da última sexta-feira (17), mais de 16 milhões de brasileiros já haviam recebido o auxílio, totalizando o desembolso de R$ 11,36 bilhões do governo federal. De acordo com a Dataprev, 45,2 milhões de pessoas já tiveram seus cadastros aprovados para receber o coronavoucher.
Dentre os que já receberam a primeira parcela do benefício, 9,29 milhões estão inscritos no Cadastro Único e que não são beneficiários do Bolsa Família; 3,85 milhões são beneficiários do programa assistencial; 3,44 milhões de cadastrados via aplicativo ou site que já tinham conta poupança na Caixa.
Governo estuda o pagamento do auxílio emergencial a novas pessoas que não se enquadram no padrão inicial assim como somar o valor do bolsa família com o auxílio.