Você sabe o que é o Dia do Feirante? Talvez não, mas certamente já comprou algo de um feirante ao longo da vida.
É praticamente impossível morar no Brasil sem nunca ter tido contato com uma feira.
Seja ela uma feira cultural, onde compramos artesanato e outras formas de arte, ou aquela tradicional feira onde você aproveita um bom pastel com caldo de cana enquanto compra frutas frescas para a semana.
De uma forma ou de outra, os feirantes são um dos maiores símbolos brasileiros, sendo um pilar muito forte da economia do país.
Quando surgiu o Dia do Feirante?
Você já entendeu que os feirantes são muito populares no Brasil, mas quando surgiu o Dia do Feirante?
O Dia do Feirante foi instituído em 1914, ano em que foi realizada a primeira feira nacional, ocorrida no estado de São Paulo.
Embora outras feiras já tivessem acontecido anteriormente, essa foi a primeira feira oficial do país.
Desde então, as feiras se espalharam por todo o Brasil, tornando-se cada vez maiores, mais diversas e mais importantes para a economia nacional.
Atualmente, boa parte da nossa economia é movimentada graças aos feirantes, com feiras acontecendo regularmente em todos os estados brasileiros.
Que dia é comemorado o Dia do Feirante?
O Dia do Feirante é comemorado em 25 de agosto, em homenagem à feira paulista que ocorreu em 25 de agosto de 1914. Apesar disso, a data não foi reconhecida imediatamente.
Apenas alguns anos depois, o Dia do Feirante foi oficialmente reconhecido como uma data importante para homenagear esses profissionais.
No entanto, não há informações precisas sobre o exato momento em que o Dia do Feirante foi oficialmente instituído como uma comemoração nacional.
Desafios financeiros enfrentados pelos feirantes
Assim como qualquer outro profissional, os feirantes enfrentam desafios que precisam ser superados para que possam empreender no país.
Se você deseja se tornar um feirante, ou se apenas quer entender mais sobre esse universo, mostraremos a seguir os principais desafios financeiros enfrentados por esses trabalhadores.
Gestão do fluxo de caixa
O primeiro desafio é a gestão do fluxo de caixa, que é um desafio para qualquer empreendedor, mas assume uma dimensão diferente para os feirantes.
Enquanto em empresas de médio ou grande porte existem profissionais específicos para lidar com a gestão do fluxo de caixa, entre os feirantes, o mais comum é que uma única pessoa gerencie tudo.
Muitas vezes com o auxílio de apenas uma ou duas outras pessoas.
Valor dos produtos e insumos
Os feirantes no Brasil competem diretamente com grandes lojas, por exemplo, os feirantes que vendem frutas, carnes ou outros tipos de alimentos têm como concorrentes:
- Grandes redes de supermercados;
- Açougues;
- Quitandas, entre outros estabelecimentos de grande porte.
Essas grandes empresas, devido ao seu tamanho, conseguem comprar produtos e insumos a preços mais baixos, mantendo uma margem de lucro maior.
Isso obriga os feirantes a serem verdadeiros especialistas em negociação e precificação para manterem preços competitivos.
Obrigações fiscais e impostos
As obrigações fiscais também são um desafio para os feirantes, que muitas vezes não contam com o apoio de contadores.
Esse, porém, não é o maior problema relacionado aos impostos e outras obrigações fiscais.
O principal problema está ligado ao ponto anterior: os gastos adicionais para manter a regularização tendem a refletir no preço dos produtos, o que dificulta a manutenção de preços competitivos.
Dia do feirante: Formas de pagamento que podem ser utilizadas
Atualmente, existem diversas formas de pagamento, e quem ainda não aceita uma boa quantidade delas está ficando para trás.
Se você está pensando em entrar nesse mercado, prepare-se, pois, como feirante, será necessário aceitar, se possível, todas as formas de pagamento a seguir.
Dinheiro
A forma de pagamento mais clássica e antiga é o dinheiro vivo, sendo um bom começo, pois você não precisa de nada além de uma gaveta para receber pagamentos em espécie.
Ao aceitar cartões de crédito, por exemplo, há pequenas taxas envolvidas, assim como para outras formas de transferência.
Já com o dinheiro, você não tem custos com maquininhas, internet ou a preocupação de manter uma máquina carregada e pronta para uso.
Pix
Para quem gosta de pagar à vista com mais praticidade, o Pix é uma excelente opção. Em poucos segundos, uma transferência é realizada de forma completamente segura, rápida e livre de taxas.
Por isso, muitos empreendedores adotaram o Pix como a principal forma de pagamento, afinal, é prático para ambas as partes.
Cartões
Os cartões de crédito continuam sendo um método de pagamento popular, por isso, você deve considerar ter uma maquininha.
A ideia de que é caro manter uma maquininha de cartão já é coisa do passado.
Hoje em dia, existem maquininhas com taxas bastante acessíveis, o que torna o pagamento com cartão uma opção viável e econômica.
Pagamento por aproximação
Vale lembrar que, muitas vezes, o barato pode sair caro. Se a maquininha de cartão mais barata que você encontra não aceita pagamento por aproximação, vale repensar a escolha.
Atualmente, a maioria dos pagamentos com cartão de crédito utilizam essa função. Não oferecer essa opção pode fazer com que você perca vendas por abrir mão de conveniência.
Transferência
As transferências bancárias tradicionais não são tão populares quanto outras formas de pagamento, mas ainda podem ser úteis.
Portanto, é recomendável estar preparado para receber pagamentos também por essa modalidade.
QRCode
Por fim, temos o QR code, que complementa o Pix e pode ser utilizado de várias formas, seja por meio de maquininhas ou até mesmo com QR codes impressos.
Você pode gerar e imprimir seu próprio QR code gratuitamente em sites específicos, em poucos segundos e sem custo.
O que é necessário para ser um feirante?
Se você chegou até aqui, provavelmente está interessado em começar a vender como feirante.
Para entrar nesse ramo, há alguns passos que você precisará seguir, como obter uma licença, pagar impostos e outros procedimentos.
Seguindo os passos abaixo, você poderá se tornar um feirante de maneira completamente regulamentada e legalizada.
Licença e formalização
O primeiro passo para se tornar feirante é obter a licença e a formalização. Para isso, entre em contato com a prefeitura local para obter mais informações.
Serão solicitados alguns documentos básicos, e, dentro de alguns dias, você terá a licença em mãos, estando apto a começar a vender.
Planejamento
Uma vez legalizado, você pode começar a desenvolver seu planejamento, que logo se tornará um negócio próprio, permitindo que você comece a ganhar dinheiro.
No planejamento, inclua tanto o que vai vender quanto questões como precificação, o lucro esperado e se irá contratar alguém.
Fornecedores
Com o que vai vender decidido, se vai começar sozinho ou acompanhado e onde vai vender, você já pode começar a procurar fornecedores para sua mercadoria.
Não deixe de pesquisar bem, pois cada fornecedor é especialista em uma área. Enquanto alguns oferecem bons preços, outros focam na qualidade dos produtos.
Flexibilidade
Dada a natureza do negócio, é essencial utilizar a flexibilidade a seu favor, tanto em relação à locomoção, visto que feirantes podem atuar em diversos locais, quanto em relação aos produtos oferecidos.
O mesmo vale para os fornecedores, que podem ser trocados a qualquer momento.
Qual a importância do feirante para a sociedade?
O feirante é crucial para a economia, especialmente em âmbito estadual, considerando que cada estado possui seus próprios centros culturais.
É nesses locais que as feiras costumam se concentrar, movimentando a economia, gerando empregos e permitindo que os consumidores adquiram produtos de qualidade a preços mais acessíveis.
Conclusão
Certamente, os feirantes merecem o seu dia especial. Portanto, se você conhece um feirante, não deixe de parabenizá-lo no dia 25 de agosto.
Caso você seja um feirante, deixamos aqui nosso agradecimento pelos seus serviços, que tanto contribuem para a geração de empregos no país.