A Inflação é um dos fatores econômicos que mais aparecem na vida das pessoas e tem impacto direto na forma como vivemos.
Afinal, ela pode afetar o leite que compramos para tomar o café da manhã, até comprar ou não um automóvel zero quilômetro.
E, para não ficar de fora disso, conheça as principais informações relacionadas a inflação que precisam
O que é a inflação?
Desde que a Moeda foi criada para substituir o escambo no comércio de produtos, há uma necessidade dos países acompanharem o crescimento da população com ela.
Isso porque, pouco dinheiro em circulação faz o comércio congelar ou voltar para a troca por escambo.
Assim, exige uma necessidade constante do Estado em produzir algo que foi por séculos papel do ouro, mas pela escassez, começou a ser substituído por bens mais baratos.
Em alguns casos, isso acabou permitindo que fosse impresso da maneira como os responsáveis pela “canetada” desejam o que acarreta em um dinheiro falso.
Ou seja, perdendo poder de compra e sem a confiança da sociedade em aceitar ganhando o nome que utilizamos de inflação.
Como funciona a inflação?
A inflação pode ocorrer naturalmente, com algumas causas como a valorização do trabalho ou do salário mínimo por exemplo.
Assim, a grande massa de pessoas pode comprar mais coisas ou ter acesso a mais bens do que antes.
Mas também, de forma artificial, com o Estado interferindo na economia com a impressão de dinheiro em grande escala.
Isso acontece, em alguns casos, para pagar uma obra, ou oferecer auxílio para mais pessoas do que o esperado.
Resultando em uma liberação de dinheiro em praça, o que faz os bens ficarem escassos, obrigando as empresas a subirem os preços para sobreviverem no mercado.
Qual a taxa de inflação ideal?
A resposta pode variar porque cada economista tem visões e metodologias diferentes para analisar as variáveis.
Entretanto, há um consenso entre a maioria deles de que um mínimo deve existir e precisa ficar entre 3% a 4% ao ano.
A inflação tem vantagens?
Pode parecer que não, entretanto, a inflação pode ser vantajosa em algumas situações, confira:
Investimento externo
Em períodos de inflação, a moeda estrangeira segue mais forte do que a nacional na grande maioria dos cenários.
Podendo estimular investidores dolarizados a colocar pouco de seu capital, que resulta em uma aquisição muito maior do que em outros países.
Desenvolvimento nacional
Quando vemos a inflação, é sinal que há um consumo nacional crescendo e com isso, diversos setores podem crescer.
Assim, dependendo do nível, há um bom olhar para os países que estão tendo um mercado consumidor aquecido para possíveis investimentos.
Exportação
A produção nacional consegue ter um valor competitivo fora do país porque a moeda externa fica mais forte.
Dessa forma, podem ser competitivos em relação a outras nações que oferecem os mesmos produtos.
Quais as desvantagens da inflação?
Há inúmeras consequências indiretas que uma inflação fora do controle pode proporcionais, os mais visíveis no curto e longo prazo são:
Perda do poder de compra
Você provavelmente já ouviu falar que o carrinho de compras era muito mais completo no início do Plano Real do que agora.
Isso acontece, não só no mercado, mas em toda a economia porque os 100 reais que existiam no passado, compram menos coisas do que 100 reais agora no presente.
Baixo crescimento
Com as pessoas comprando menos, a indústria nacional sente de perto as vendas que deixam de acontecer.
Afinal, as pessoas passam a se concentrar apenas em gastos essenciais como comida, aluguel etc e deixando de lado bens supérfluos.
Desvalorização da moeda nacional
Qualquer compra fora do país pode ser comprometida e as taxas de importação de produtos em baixa ou larga escala são diminuídas.
Afinal, há um gasto muito alto que precisa ser feito para alcançar esse objetivo e a nação precisa ter meios para tentar contornar a situação oferecendo alternativas locais.
Como os governos podem controlar a inflação ?
Agora que você já sabe os principais detalhes da inflação, algumas medidas podem ser feitas para fazer uma boa gestão.
Isso porque o Estado tem as ferramentas que movimentam todos os setores da economia com suas decisões.
Uma das mais conhecidas é a variação da taxa Selic ( taxa básica de juros da economia), quando ela está alta e há um baixo consumo das famílias.
Afinal, com mais juros, os empréstimos ficam mais caros, além de tudo que envolve crédito e estar alinhado com a taxa.
Sendo a medida mais usada no curto prazo e acabar com problemas que a impopularidade da falta do poder de compra pode causar aos representantes do povo.
Outro fator é tentar estimular a poupança das famílias e ver meios para controlar o dinheiro que fica em circulação.
Quais as maiores inflações da história?
No Brasil, vivemos no passado infrações gigantescas que comprometem a renda mesmo para a compra de itens básicos.
O grande exemplo vem da década de 90, onde os valores da inflação alcançaram cerca de 80% ao mês.
Isso mesmo, todo mês, um produto que custava 100 reais no dia 01, subia, em média, 80 reais no fim dos 30 dias.
Sendo necessário alguns anos para implementar a política do Plano Real que veio para substituir a antiga moeda, por uma nova que não fosse “contaminada”.
No mundo, há registros que a Hungria, em 1946, registrou a marca de 400 bilhões de trilhões por cento ao ano.
Conclusão
Conhecer a inflação é um dos principais meios para melhorar a forma como lidamos com o cotidiano, afinal, economia é uma ciência aplicada.
Dessa forma, outras pessoas também podem se beneficiar dessas informações e você deve compartilhar o link da publicação em suas redes sociais.