O IPCA é um índice muito presente na vida das pessoas, afinal, está diretamente relacionado ao preço pago por qualquer coisa na economia.

Além disso, ajuda a transformar seus investimentos em uma decisão ainda mais eficaz para o longo prazo.

Por este motivo, confira a seguir, as principais informações sobre o IPCA que podem ter impacto direto em sua rotina:

O que é o IPCA?

O IPCA é um Índice e por isso, você não pode investir diretamente nele porque é um cálculo feito por instituições de confiança do Brasil.

Dessa forma, para as pessoas com esse propósito é sempre criado investimentos atrelados ao Índice de preços no consumidor.

Além disso, outras formas de cobrança podem utilizar o IPCA como norte, entre eles: a cobrança de aluguéis, prestação de serviços etc.

Isso acontece porque o IPCA é um meio de conhecer a inflação em um certo período da economia.

Fortalecendo mais as pessoas que podem ser remuneradas a partir de um valor para não perder seu poder de compra.

Como funciona o IPCA?

Para entender o funcionamento completo do Índice, precisamos responder a algumas perguntas como:

O que significa IPCA?

Nada mais é do que uma abreviação de Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, criado em 1979 e segue como sendo o principal índice de inflação.

Sendo um dos principais cálculos à disposição de qualquer pessoa com internet para entrar no site do IBGE.

Como é calculado o IPCA?

Para chegar ao valor do IPCA, é necessário entender o papel fundamental do IBGE na captação de informações.

Dessa forma, serão analisados dados de alguns segmentos da Economia nacional como:

  • Transporte;
  • Alimentação e bebidas;
  • Habitação;
  • Saúde e bem-estar;
  • Despesas pessoais;
  • Educação;
  • Comunicação;
  • Vestuário.

Sendo apenas os principais de uma série de mais de 400 sub categorias presentes na rotina do brasileiro.

No fim, tudo isso serve como base para decisões nacionais e internacionais para desenvolvimento ou não do Brasil.

Quais fatores influenciam diretamente no IPCA?

Apesar de parecer simples, muitos fatores impactam no IPCA, como por exemplo:

  • Selic: A taxa básica de juros da economia pode ajudar a estimular ou desestimular o consumo das famílias e consequentemente a inflação;
  • Inflação: A inflação é o consumo dos brasileiros mensurado a partir da variação dos preços cobrados na economia;
  • Decisões governamentais: Muitas decisões podem ajudar na variação do IPCA, com isso, um exemplo claro é a liberação de crédito facilitado e pode ajudar no crescimento desse índice;
  • Cenário Internacional: Apesar do Brasil ser um país rico, depende de alguns fatores internacionais que podem pressionar os preços internos e impactar no IPCA.

Dessa forma, se pretende começar a investir em conjunto com o IPCA, sua próxima rotina será de acompanhar as notícias direcionadas para os pontos anteriores.

Quais fatores impactam na subida ou descida do IPCA?

O IPCA está diretamente relacionado com a inflação e pode cair ou subir a partir de alguns pontos relacionados. Por isso:

A inflação sobe quando há os seguintes cenários:

  • Consumo maior das famílias;
  • Emissão de papel moeda;
  • Liberação mais fácil de crédito na economia.

A inflação desce quando há os seguintes cenários:

  • Menor consumo das famílias;
  • Pouco papel moeda em circulação na economia;
  • A liberação de crédito fica ainda mais difícil, a partir de taxas de juros maiores.

Apesar disso, a Economia não é um jogo de xadrez controlado, com isso, os pontos anteriores podem mudar.

Afinal, há momentos incertos que chegam a todo momento e podem contribuir para a variação da inflação do momento.

Quais investimentos utilizam o IPCA como referência?

Há uma série de investimentos utilizando o IPCA como forma de orientação de rendimentos, assim, os principais até o momento são:

  • Debêntures: Emitido por empresas, os debêntures são títulos de dívidas da iniciativa privada;
  • Títulos públicos: Uma das formas de investimentos mais seguras da Economia, afinal, o Estado se compromete a pagar e tem a garantia de ser quase impossível de quebrar;
  • Papéis bancários: Incluindo LCI, LCA, CDB’s com bons rendimentos e alguns possibilitando até a isenção de pagamento do imposto para a Receita Federal;
  • Fundos atrelados à inflação: Os fundos podem ser definidos como um conjunto de investimentos utilizando o IPCA.

Como são muito simples de serem operados, você não precisa nem de Home Broker para começar a investir nas opções anteriores.

Facilitando quando o assunto são os bancos digitais e permitem a compra sem burocracias até mesmo para fazer a declaração de imposto de renda se necessário.

Quanto rende 1000 reais no IPCA?

Para saber quanto rende o IPCA do seu investimento, será essencial ver o que foi contratado por você.

Assim, cada opção de investimento pode usar porcentagem do cálculo, sendo os mais comuns os de 100% do Índice.

Com isso em mente, podemos considerar uma taxa de IPCA de 13% ao ano para os investimentos.

Levando a seguinte conclusão: 1000 reais, a 13% ao ano, estes representando 100%, resultam em 130 reais por mês.

Tudo isso dependerá da taxa de inflação que deve continuar constante para você optar por essa porcentagem.

Vale a pena investir no IPCA?

Investimentos em renda fixa acontecem, na grande maioria das opções que caminham com o IPCA.

Dessa forma, é sempre uma opção viável para você que busca segurança acima de tudo para sua carteira.

Além disso, podem existir algumas opções em renda variável, mas não ganham tanta relevância.

Com isso, se você está iniciando ou tem como perfil um ambiente mais seguro de remuneração, colocar seu dinheiro no IPCA pode ser o ideal.

Levando a um longo prazo sem surpresas ou aventuras disponíveis em outras opções de rendimentos.

Conclusão

O IPCA é algo muito simples quando se tem as informações corretas para você tirar todo esse conhecimento teórico e aplicar na vida real.

Agora, ajuda as pessoas compartilhando nas suas redes sociais o link para ver o nosso artigo na íntegra.