Essa é uma das questões mais comuns, uma grande dúvida de todos que estão começando a investir e pensam em segurança e rentabilidade. Por isso se já pensou em investir em algum momento da sua vida nosso guia é perfeito você!

Saber a forma certa de aplicar o seu dinheiro é de extrema importância para garantir a rentabilidade desejada sem perder dinheiro.

Entretanto, quanto maior é a rentabilidade de um investimento, maiores são os riscos.

O que importa, nesse primeiro momento, é descobrir qual é o seu perfil de investidor, para entender até que ponto você quer correr riscos em nome da rentabilidade.

Descobrindo seu perfil de investidor

Cada perfil de investidor opta por montar a sua carteira de investimento de uma forma diferente, pois cada um busca uma trajetória e um resultado distinto.

Descubra o seu perfil e, assim, descubra como investir com segurança.

Investidor Conservador

O investidor conversador busca a segurança das suas aplicações em primeiro lugar.

Ao diversificar os seus investimentos, ele busca manter grande parte da sua carteira em produtos de baixo risco, por exemplo:

  • Tesouro Direto;
  • Fundos de renda fixa;
  • CDB;
  • LCI/LCA;
  • LC.

Esse tipo de investidor também pode optar por renda fixa privada, como debêntures, e até colocar uma pequena fração da sua carteira de investimentos em aplicações de alguns riscos, mas que trazem benefícios, como:

  • Fundos imobiliários (FIIs);
  • Fundos de ações;
  • Fundos multimercados;
  • Fundos de investimento no exterior;
  • Fundos cambiais;
  • Ações pagadoras de dividendos;

Contudo, esse tipo de aplicação deve representar apenas uma pequena parte dos investimentos do investidor conservador, pois ele busca rentabilidade sem grandes riscos, ainda que sua rentabilidade não seja tão grande, justamente com o objetivo de conservar o seu patrimônio.

Esse é o seu caso? Se for, a renda fixa combina mais com você.

Investidor moderado

Os investidores moderados caminham entre os investidores conservadores e os arrojados, é o meio termo dos investimentos.

Eles gostam de segurança, entretanto, possuem tolerância aos riscos ao longo prazo.

Justamente por isso, os investidores moderados escolhem investimentos mais arriscados, dependendo da situação e dos benefícios.

Uma característica dos moderados é a versatilidade, podendo extrair o melhor dos investimentos, seja o lucro elevado ou a segurança.

Além disso, esses investidores possuem um bom conhecimento do mercado financeiro, buscando o crescimento do seu patrimônio, que quando alcança um bom volume, pode ser diversificado para diferentes prazos e riscos.

Portanto, o investidor moderado busca equilibrar a rentabilidade com o risco, podendo abrir mão de algum desses em algum momento, se a situação for vantajosa. Esse é o seu caso?

Se for, você pode aplicar parte dos seus recursos na renda variável, sem deixar de aplicar uma parte na renda fixa, diversificando seus ganhos e seus riscos.

Investidor arrojado ou agressivo

Já os investidores arrojados ou agressivos provavelmente não buscariam esse artigo que você está lendo agora. Eles não costumam sentir muito “frio na barriga”.

Os investidores agressivos entendem que as perdas a curto prazo fazem parte de um caminho, algumas vezes, necessário, para aproveitar grandes lucros no longo prazo.

De forma geral, o agressivo procura multiplicar o seu patrimônio, atingir as suas metas, se aposentar mais cedo e viver dos seus rendimentos.

Por isso, ele estuda muito sobre o mercado e aposta em ações arriscadas, que podem ser negativas no primeiro momento, mas que eles sabem que trarão lucros em um futuro próximo.

Mesmo com esse perfil, é recomendado que o investidor tenha uma reserva de emergência para situações da rotina que possam exigir dinheiro a curto prazo, já que, provavelmente, ele não vai querer vender as suas ações tão cedo.

A reserva de emergência precisa ser mais conservadora e possibilitar um resgate rápido, sem perder rentabilidade.

O investidor arrojado e agressivo não cansa do conhecimento, procura rentabilidade e aceita se expor aos riscos em nome de ganhos maiores.

Para esses investidores, as ações de empresas que oferecem grande rentabilidade de retorno futuro são as mais chamativas.

Investimento e segurança andam juntos?

Em alguns momentos, os investimentos e a segurança podem andar de mãos dadas. Esse é o caso da renda fixa, por exemplo, como citamos para o perfil de investidor conservador.

A renda fixa pode ser utilizada para criar uma reserva de emergência com pelo menos seis meses de custo de vida. O melhor investimento para isso é o Tesouro Selic, um dos títulos do Tesouro Direto mais rentáveis, é ágil, seguro e com ele é possível fazer o resgate do seu investimento sem perder a rentabilidade.

A principal característica da renda fixa é o fato do seu rendimento ser previsível. Isso porque, no momento da compra do ativo, normalmente você já sabe qual será sua rentabilidade no vencimento.

Ele provavelmente não vai oscilar de uma forma inesperada. Portanto, os ativos de renda fixa normalmente são atrelados a quatro indicadores:

  • CDI (Certificado de Depósito Interbancário – equivalente à Selic)
  • Taxa Selic (taxa básica de juros)
  • IPCA (taxa da inflação, normalmente utilizada em ativos de longo prazo)
  • Taxa prefixada (uma taxa de juros que é fixada no momento da compra e não muda)

A renda fixa tem como base títulos de dívida. Um emissor cria títulos para captar dinheiro e devolvê-los com uma quantia estabelecida de rentabilidade, depois de um período de tempo determinado.

Funciona exatamente como quando você pega um empréstimo do banco. A diferença é que, dessa vez, quem pega emprestado são os próprios bancos, financeiras, Tesouro Nacional e empresas.

Renda Variável

A renda variável, como as ações, possui um rendimento que pode oscilar. Esse rendimento pode, na verdade, acabar não rendendo, ou ser negativo em um mês e positivo em outros.

Nos investimentos, quando um ativo está sujeito a oscilações, falamos que ele possui mais risco.

O risco consiste no dinheiro, em vez de valorizar, perder o seu valor, ou não atingir a rentabilidade que o investidor esperava.

Portanto, essa forma de investir definitivamente não é segura como a renda fixa, no entanto, pode trazer grandes rentabilidades, superando a renda fixa.

Escolha uma boa corretora

Quando falamos de investimento e segurança, automaticamente também devemos pensar em uma corretora que possui um bom nome no mercado, que é conhecida, segura, que oferece todo o suporte necessário.

Se você ainda não começou a investir, busque uma boa corretora.

Geralmente, as próprias empresas que fazem a corretagem também te oferecerão o teste do seu perfil de investidor, para depois te recomendar os principais ativos que combinam com você e com os seus objetivos, te passando todas as informações necessárias e o suporte que você merece.

Além, claro, de excelentes taxas de corretagem ou até a ausência delas. Portanto:

  • Entenda seus objetivos como investidor e descubra o seu perfil;
  • Tenha uma boa corretora na hora de investir;
  • Estude constantemente sobre o mercado para ter mais segurança no momento das suas aplicações;
  • Tenha uma reserva de emergência independente do seu perfil;
  • Acompanhe o mercado com regularidade e seja constante nos seus investimentos.

Depois disso tudo você só não pode ficar sem investir seu dinheiro.

Mesmo a reserva de emergência não pode ficar parada na poupança, procure criar suas metas e entender até onde quer chegar, mesmo que de uma maneira mais lenta e segura, investir sempre vale a pena.

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