O número de cartões de crédito já alcança mais da metade da população nacional, com estimativa de continuar crescendo.

Essa democratização, tem como uma das causas possíveis, a abertura de mercado para bancos funcionarem de diversas formas, incluindo os digitais.

Por esse excelente ponto positivo, leva milhões de pessoas a aumentarem seu poder de compra, além da facilidade de crédito.

Apesar de tudo isso, é válido mencionar que há um desconhecimento coletivo ainda cerca do pedaço de plástico no seu bolso.

Incluindo os tão temidos juros presentes nele. Por este motivo, reunimos as principais informações para descomplicar de vez os juros de cartão de crédito.

Quais são os Juros de cartão de crédito?

O principal juros do cartão de crédito é o rotativo, ele é uma das formas do banco “emprestar” para você quando não consegue pagar a fatura do cartão.

Assim, as taxas são multiplicadas por uma determinada porcentagem para os próximos meses e pode criar um efeito dominó na renda das pessoas.

Apesar de não ser considerado abusivo, o valor da taxa de juros do crédito rotativo está entre 12,5% ao mês.

Lembrando que, outras modalidades de cartões de crédito como aqueles vinculados a crédito consignado seguem outras normativas.

Pois, quando falamos nessa área, o governo estipula taxas máximas de juros para não comprometer a renda do Estado nem dos servidores.

Em números, órbita os 2,14%. Sendo as parcelas, não comprometendo 30% do salário bruto mensal.

5 maneiras de evitar os Juros de cartão de crédito

Utilize as mais adequadas a sua rotina e tente a todo momento unir com as outras dicas de nossa lista, veja as principais formas para você evitar os juros:

1.Pague à vista

Todo mundo quer comprar seus desejos de maneira rápida e sem precisar esperar meses para pagar.

Entretanto, o parcelamento das compras pelo cartão de crédito é um dos principais vilões dos consumidores.

E, se você está pretendendo abrir mão do seu orçamento, tente esperar o máximo possível para aguardar que a sua renda esteja realmente disponível e não apenas um limite.

2.Evite o mínimo

É comum o pagamento da parcela mínima do cartão quando uma determinada compra é muito superior à renda disponível.

Entretanto, esse meio de pagamento é um problema quando o longo prazo das parcelas sofre pelos juros rotativos.

Assim, apesar de parecer vantajoso em um primeiro momento, no longo prazo, sua renda pode desaparecer e acabar no endividamento.

3.Portabilidade

Com o grande número de instituições financeiras existindo no Brasil, não é tarefa difícil encontrar alguém para servir às suas necessidades.

Por este motivo, é muito interessante a portabilidade. Onde o seu novo banco devedor oferece condições mais acessíveis de pagamento.

Podendo criar um futuro mais sustentável e ainda a criação de uma boa imagem em relação a empresa.

4.Acompanhe sua renda

É sempre recomendável tanto por órgãos governamentais ou não um teto para os gastos que vem realizando com frequência.

Por isso, não deixe que as contas a serem pagas pelo cartão de crédito superem ⅓ da sua renda.

Pois, mesmo com o futuro sendo o mais estável, há cenários que podem necessitar da sua renda e você já está comprometido com outras obrigações.

5.Cancele o cartão

Os problemas dos cartões são a maneira como temos ele em nossa carteira. Quando a utilidade não é mais um foco, é hora de pensar no cancelamento deles.

As dívidas antigas ainda permanecem, porém, novos compromissos de renda não. Caso volte a ter inserções de parcelas indevidas o Procon é sempre um excelente aliado.

Lembrando que deverá acontecer de maneira imediata após entrar em contato e as centrais de atendimento precisam correr para não piorar ainda mais sua situação.

Assim, anote possíveis protocolos de atendimento e salve a maior quantidade de dados possíveis caso erros aconteçam nessa relação entre você e o banco.

que fazer se estiver com o nome sujo?

Apesar de todas as dicas de finanças existentes, certos deslizes podem acontecer ao longo da sua rotina.

Não é o fim do mundo, mas você precisa seguir algumas orientações como:

1.Controle suas dívidas

Não dá para melhorar o que não está sendo medido por você. Nisso entram diversas maneiras de controlar suas finanças.

Há diversos aplicativos que podem levar esse controle para qualquer lugar, entre os principais, ganham destaque:

  • Mobills;
  • Wisecash;
  • Minhas Economias;
  • Guia bolso;
  • Organizze

2.Evite novos gastos

“Nada é tão ruim que não possa piorar”. Por isso, as compras que você não são essenciais no momento devem ser cortadas pela raiz.

Evitando o crescimento da dívida e a apelação para outras modalidades de pagamento como o cheque especial.

3.Renegocie dívidas

Um dos principais meios de fazer isso é através dos feirões de negociações que acontecem na sua região.

Nacionalmente, ganham destaque o do Serasa, a empresa privada que fornece dados como score de crédito das pessoas.

Para ficar atento é preciso instalar o aplicativo e criar um cadastro caso ainda não faça parte dessa solução mobile.

4.Programe suas compras

Muitos objetivos pessoais são apenas passageiros em comparação com outras áreas da nossa vida.

Assim, dê alguns dias para realmente tomar a decisão de compra de um certo produto ou serviço.

Evitando as compras impulsivas e dando tempo hábil de seu cérebro processar as suas demandas.

5.Procure um advogado

Esse é um dos últimos estágios para se evitar o nome sujo, mas também pode ser o primeiro dependo da sua relação com profissionais do setor.

Isso porque, no Brasil, ainda é muito caro contratar por conta própria alguém para te representar judicialmente.

Assim, quando fizer, deve compensar os custos honorários. Apesar disso, muitos já cobram apenas comissões pelos resultados.

Conclusão

Como deve ter percebido, o cartão de crédito reserva assuntos muito profundos e devem ser levados a sério pelos seus usuários.

E, com essa conscientização no futuro, poderemos surgir como uma nova sociedade e quebrar as tradicionais estatísticas negativas sobre finanças pessoais.

Sendo um pilar para a possibilidade de criar novas oportunidades e acessibilidade a bens e serviços para pessoas independente da sua renda.

Para isso acontecer, uma das primeiras coisas começará por você, ajudando outras pessoas a se situar dessas informações.

Com isso em mente, você não precisa de um Nobel, basta começar compartilhando nossa publicação nas suas redes sociais.