Como é a sua relação com o dinheiro? Você gasta baseado no que precisa ou em impulsos e sensações? Fica nervoso, ansioso ou eufórico? Eita! Pode ser então que você se deixe levar pelas emoções quando o assunto é finanças.

Isso é uma coisa muito complicada, pois pode afetar muito a forma como você lida com a grana e principalmente a forma como você gasta e toma suas decisões.

Você já ficou muito empolgado e acabou comprando algo que não devia? Já ficou entusiasmado e acabou pedindo, sei lá, um empréstimo ou um cartão de crédito?

Essa situação é bem comum na verdade. A impulsividade pode te prejudicar muito, fazer as escolhas baseadas nisso, sem pensar direito pode ter consequências graves. E nosso papo de hoje é sobre isso. Sua relação com o dinheiro é emocional?

É muito normal ser inundado por certas emoções, é do ser humano. Não para evitar sentir essas coisas, mas podemos ter uma postura diferente diante delas e principalmente aprender com nossos erros.

No post de hoje, vamos te mostrar 4 emoções perigosas para seu dinheiro e te mostrar como usá-las em favor das suas finanças. Elas são consideradas ruins, mas vamos te mostrar que se bem usadas podem te favorecer.

Vem com a gente!

Ai, que raiva!

Quem nunca sentiu raiva? É absolutamente comum, é cada uma que a gente passa, que acabamos sendo tomados por esse sentimento. O problema dele é que geralmente queremos compensar. Já que sofremos, merecemos algo em troca.

Esse é o grande perigo para as finanças, pois isso faz com que você compre coisas desnecessárias e que não fazem parte do seu orçamento, o que acaba prejudicando seu planejamento financeiro.

Quem nunca passou por uma, ficou com raiva e pensou: ah, vou comprar essa roupa, ou pedir comida pelo app, porque eu mereço?

A raiva te faz agir por impulso, é preciso tomar cuidado! Sua relação com o dinheiro levado por esse sentimento de merecimento, pode facilmente te trazer dívidas.

Estou com medo

O medo costuma ser algo que paralisa as pessoas. Muitas vezes, nos mantemos no mesmo lugar, na zona de conforto por conta dele. Isso acontece até quando desejamos coisas maiores e mudanças na nossa vida.

Nas finanças, ele pode te prejudicar, principalmente, ao alçar voos mais altos. Muitas pessoas dizem que não investem, pois tem medo de dar errado, por exemplo. Uma relação com o dinheiro assim, pode estar te impedindo de ficar rico. Olha só o que o medo está te fazendo perder!

Por não conhecer o cenário e muitas vezes ele não ser totalmente certeiro, as pessoas se amedrontam e nem sequer tentam fazer o dinheiro trabalhar por elas.

Queria ser ou ter o que fulano tem

Essa é uma emoção que é muito julgada. De fato, não é nada bacana sentir inveja. Além de todo o estigma, ela prejudica, pois faz você ficar muito focado no outro e se esquecer de você. Repare que muitas pessoas que são invejadas acabam conquistando mais e mais coisas, será por quê?

Muitos falam que talvez ela está se nutrindo da inveja para crescer, mas não é isso, tá? A verdade é que ela está focada em realizar seus projetos e não está nem aí para o que está acontecendo na vida de outra pessoa.

Prioridades, né, mores? A inveja faz mal, mas só para quem tem inveja de algo ou alguém porque ela fica muito focada nisso.

O perigo da ganância

Eu quero porque quero. O problema não é querer dinheiro, mas querer apenas por querer. Isso acontece, pois muitas pessoas acabam focando em acumular, mas não se planejam, não tem nenhum objetivo.

O dinheiro não é fim, é o recurso, o meio para chegar em algum objetivo. E ser ganancioso é perigoso para seu dinheiro, pois faz você querer que as coisas aconteçam muito rapidamente. E enriquecer e conquistar sonhos requer tempo.

Isso faz com que as pessoas apostem em cavalos azarões, tudo na esperança de ter um retorno rápido, imediato. Uma relação com o dinheiro baseada somente em acúmulo, não te fará prosperar.

Como as emoções podem ajudar as finanças?

Como comentamos no início do post, as emoções que citamos, em um primeiro momento são negativas, mas não dá para se livrar delas, você não é um robozinho, não é mesmo? O que dá para fazer é aprender a lidar com elas e evitar que você tome decisões sobre suas finanças baseadas nesse primeiro impulso.

Você precisa aprender que vai senti-las, acolher aquele sentimento e ter controle sobre eles. Mas não é um controle do tipo “não, não, não posso sentir isso”, mas sim um controle que te apazigue e faça você dizer para si mesmo “sim, estou com medo, mas isso não vai ser a base da minha decisão, não é isso que me define”, por exemplo.

Depois desse papo com você mesmo, é hora de avaliar a situação com consciência. Para isso, você deve sempre se perguntar:

  • Eu realmente quero isso?
  • Eu mereço?
  • Eu realmente preciso dessa coisa?
  • Eu posso comprá-la ou tê-la?

Fazer essas perguntas a si mesmo é um grande passo. Você deve fazer isso sempre que for comprar alguma coisa em um momento em que está tomado por emoções. Elas te ajudam a elencar ou a relembrar do que é prioridade na sua vida.

Nas duas primeiras perguntas, normalmente, a resposta será sim. Principalmente na segunda, já que provavelmente você merece aquela coisa. Mas é aquele ditado, merece, mas não carece. Pode ser que você perceba que apesar de querer e merecer, certos gastos não sejam compatíveis com o seu orçamento e vai evitar fazer uma compra por impulso que pode te levar até mesmo a dívidas.

Ninguém quer isso, não é mesmo?

A importância do medo

O medo pode ser o seu aliado, desde que você não o deixe te paralisar. O medo que você sente pode ser uma ótima forma de não agir sem pensar e fazer com que você se arrisque sem necessidade.

Não sei se você sabe, mas ele é um instinto de sobrevivência, te ajuda a identificar os perigos. Por isso, ele é uma boa emoção para suas finanças, desde que não saia do controle. Se sentir medo, se questione:

  • Por que estou com medo?
  • Esse medo faz sentido?
  • O que de pior e bom pode acontecer?

Assim, você terá parâmetros mais racionais para analisar os riscos. Além disso, uma ótima maneira de se livrar de medos excessivos é estar bem informado, pois a informação traz segurança e você pode se basear nisso para fazer determinada escolha.

Informe-se aqui no nosso blog, temos uma série de dicas que vão te ajudar a estar mais seguro e eliminar muitos medos que você, com certeza tem, mas não precisa ter!

A inveja como trampolim

Acolha o que você sente! É preciso reconhecer que você tem inveja. Isso te ajuda a entender os seus desejos. Por isso, pergunte a si mesmo:

  • Por que estou sentindo isso?
  • O que essa pessoa tem que eu desejo?
  • Eu realmente desejo?
  • O que fazer para conseguir?
  • Como posso usar a trajetória da pessoa para me ajudar?

Depois de se questionar, é a hora de virar a chave e transformar a inveja em inspiração. Assim, você analisa o que alguém conquistou com a sua realidade e consegue enxergar caminhos possíveis para alcançar o que você tem vontade de ter.

Assim, você sai da caverna do ressentimento e vai para um lugar de mais ação. Quem sabe você não pode pedir até mesmo uma ajuda para essa pessoa?

Ganância e força de vontade

O segredo é transformar a ganância em força de vontade, em ambição. O primeiro passo é respirar e tentar ficar calma. Conscientize-se de que as coisas levam tempo para acontecer. Depois, trace objetivos, pois o que diferencia a ganância da ambição é exatamente isso.

Defina essas metas para chegar ao objetivo final que não deve ser acumular por acumular. E tenha paciência para que as coisas aconteçam. Além disso, é importante se munir de conhecimento, pois ele é a fórmula para não se deixar levar pela necessidade de ter tudo muito rápido.

Conclusão

E, aí, qual dessas emoções já atrapalhou suas finanças? Não se sinta culpado por conviver com ela, apenas se eduque e tente transformá-las em algo positivo para você e suas finanças. Tenho certeza que com essas dicas a sua relação com o dinheiro será muito melhor!

E conte conosco, ok?

Até mais!