A Taxa Referencial é conhecida por grande parte das pessoas, afinal, faz parte de uma boa parcela de investimentos.

Desse modo, é fundamental para melhorar as suas decisões quando tem algo mais concreto para se aprofundar.

Por isso, conheça a seguir, as principais informações que você precisa saber para dar uma nova visão ao funcionamento do mundo financeiro.

O que é a Taxa Referencial?

A Taxa Referencial é um indicador brasileiro, criado na década de 90 para auxiliar alguns serviços considerados por muitos como investimentos.

Sendo alterada em várias situações para acompanhar o desenvolvimento do país, as mudanças de mercado e atraindo mais investimentos para sua lista.

Caminhando junto em alguns casos com a taxa Selic, além de porcentagens sobre o valor que é multiplicado por eles a ser retornado ao investidor.

Vale ressaltar que ela pode ser calculada tanto mensal, quanto anualmente para a comparação de períodos.

Para saber mais qual é a Taxa Referencial cobrada no momento, basta acessar o Banco Central e encontrar o histórico e também os valores mais recentes.

Como é possível calcular a Taxa Referencial?

Entender melhor o funcionamento da Taxa Referencial pode exigir de você o caminho que é percorrido por ela.

Nesse sentido, você pode começar seguindo os próximos passos:

  • Encontre o TBF ( Tarifa Básica Financeira ) definido pelo Banco Central;
  • Busque o Redutor que é resultado da soma do valor fixo de 1,005 e do valor definido pelo Banco Central;
  • Multiplique esse resultado pelo TBF;

Com isso já definido, você está a poucos passos de entender a taxa referencial. Basta substituir os valores encontrados pela seguinte fórmula:
Taxa Referencial = 100 x [ ( 1+ TBF ) / Referencial – 1 ]

Quais investimentos utilizam a Taxa Referencial?

Como é muito conhecida e confiável, a Taxa Referencial é muito utilizada nos investimentos, ganhando destaque:

FGTS

Apesar de perder para a inflação, o FGTS é um instrumento fundamental para ajudar os trabalhadores com os depósitos obrigatórios das empresas.

Para saber quanto vai receber de FGTS com o passar dos anos, basta multiplicar 3% ao valor da Taxa Referencial do período.

Poupança

O investimento mais simples que pode existir e estimulado entre gerações para a criação de uma.

Nesse caso, você precisará conhecer dois cenários para entender o retorno a ser garantido, veja:

  • Selic maior ou igual a 8,5%: o retorno será de 0,5% ao mês + taxa referencial;
  • Selic menor que 8,5%: o retorno será de 70% da taxa Selic + taxa referencial.

Títulos de capitalização

Muito além de músicas fáceis de lembrar, os títulos de capitalização são utilizados por muitas empresas para melhorar a vida dos seus consumidores.

Nesse sentido, o valor da taxa é definido como a Taxa Referencial somada a uma porcentagem fixa definida anualmente.

Contratos

Pode parecer impossível, mas certos contratos também podem ter a Taxa Referencial presente neles.

Apesar de não ser comum pela desvalorização do dinheiro e pela perda do poder de compra, os contratos podem ser definidos utilizando o multiplicador da TR.

Financiamentos imobiliários

Comum no passado, alguns financiamentos imobiliários utilizam a Taxa Referencial para fazer as suas indexações.

Entretanto, isso foi deixado de lado a partir de 2018, onde nenhum outro financiamento com a TR foi criado.

Vale a pena investir com a Taxa Referencial?

Como você deve ter percebido nos investimentos anteriores, são compostos por aqueles considerados de renda fixa.

Além desse fato que já contribui para uma rentabilidade menor, quando comparado a grandes exemplos como os fundos de investimento, bolsa de valores, entre outros.

A taxa referencial joga o valor do investimento muito para baixo e pode entregar resultados decepcionantes.

Levando muitas pessoas a não escolherem investimentos atrelados a ela, pois temem as consequências da inflação.

Com isso, há uma perda do poder de compra com o passar do tempo e não retornando o valor considerado ideal.

Existem outras Taxas no mercado?

Além da Taxa Referencial, o mundo dos investimentos pode trazer com ele várias outras que precisam ser conhecidas, veja as principais:

DI

Uma taxa relacionada com os empréstimos dos bancos é realizada por um certo período e caminha junto com outra taxa muito conhecida que é a Selic.

Selic

A taxa básica de juros da economia é uma forma de estimular ou não o consumo nacional, sendo fundamental para políticas públicas e segue determinada pelo Banco Central.

IOF

O Imposto sobre operações financeiras é o mais comum porque caminha junto com os investimentos e outras operações em diversas situações.

Imposto de renda

Usado pelo governo para financiar as mais diversas políticas públicas, o Imposto de renda pode ser obrigatório em muitas categorias de investimentos.

Taxa de custódia

A custódia é de forma simples os custos envolvidos na guarda de investimentos como em títulos públicos, onde é necessário direcionar um certo valor.

Taxa de administração

Comum em alguns investimentos e instituições financeiras, a taxa administrativa pode aparecer e se você não incluir, poderá ter grandes surpresas na hora do saque.

Taxa de performance

Ao investir com uma taxa de performance, são estabelecidas metas que, quando superadas, precisam pagar algumas taxas adicionais.

Taxa de corretagem

Os ativos financeiros são conhecidos pela sua negociação de ativos e que pode incluir uma taxa pela realização dessa intermediação.

Taxa de carregamento

Entradas e saídas são somadas e podem levar a um pagamento da taxa de carregamento, apesar de não ser muito comum, ela continua existindo em alguns casos.

Conclusão

Entendeu a fundo como é a Taxa Referencial? É muito mais simples quando você tem as informações certas para te auxiliar.

Além disso, é possível ajudar mais pessoas a entenderem melhor o assunto, basta compartilhar nas suas redes sociais.